Há poemas
que se negam a
nascer
por inteiro.
Mostram-se
apenas um bracinho,
uma perninha,
um sorriso.
Apenas o
necessário para que nos apaixonemos.
Mas negam-se a
nascer...
O motivo?
Sabe-se lá...
Travessuras,
talvez.
Tenho vários
desses quase rebentos.
Habitam as
minhas gavetas,
dentre os meus
livros,
em folhas
amareladas
e pintadas com
meus rabiscos,
à espera de que
amadureçam.
Mas é inútil.
São travessos.
Apenas pequenos
poemas travessos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário