Almejo o nada.
O poema abstrato:
sem forma, sem sentimentos,
sem cor.
Almejo a morte!
O que sou?
Uma marionete em mãos
divinas?
Qual a essência do
mal?
Se vim do bem: Deus?
Quem és, Senhor?
Quem sou?
És um sádico? Um
alquimista?
E eu apenas um verme
ingrato ao meu
criador?
Almejo o nada: sem dor!
O que seria a vida,
sem dor,
senão o paraíso?
Almejo o quanto antes
o último poema!
O infarto libertador!
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