Que prazer o pirata
Colombo sentiu
ao descobrir as
Américas!
Que prazer Santos Dumont,
ao pilotar o sonho de
Dédalos!
Que prazer Sabin,
ao descobrir a vacina
contra a paralisia infantil!
As descobertas nos
renovam
como uma fonte da
juventude,
enriquecem-nos
como uma
pedra-de-toque,
revolucionam
como o açúcar
adicionado ao chocolate,
amargo produto do
cacau.
Minhas primeiras
descobertas,
junto com a magia do
sexo,
foi a possibilidade de
escrever e ler.
(Posteriormente
descobri o absurdo da vida
e seus labirintos
infinitos).
Descobri autores e
livros,
dos primeiros os
primeiros foram
Manuel Bandeira, Pablo
Neruda, Érico Veríssimo.
Dos livros, lembro
Clarissa
(quantos mistérios e
revelações
para um menino de doze
anos);
um livro de um autor
alemão
(gritos na escuridão?)
que falava de cinema,
sexo, traição
e o inevitável fim de
forma patética;
Hélio de Soveral com
sua Brigitt Montefort...
A maturidade
revelou-me
novos amores:
Borges, Quintana,
Ferreira Gullar,
embora os antigos
ainda morem
em meu coração e em
minha estante.
Atualmente, leio
Cláudio Aguiar, Alberto da Cunha Melo e Afonso Romano
de Sant’Anna.
Nenhum comentário:
Postar um comentário