Exageradamente
infeliz.
Prisioneiro.
Longe
do sol e da vida,
aqui
nesta sala onde ganho o meu pão
e
minha vodca.
Onde
perco minha felicidade, minha sanidade.
A
burocracia vai me enlouquecendo.
Burocrata,
copio
a cópia de relatórios técnicos
que
mesmo copiado são revisados.
Relatórios
técnicos
que
nada tem a dizer,
a
não ser: tédio, vaidade, futilidade.
A
tristeza me invade como uma onda
onde
afogo-me de corpo, alma e desespero.
Preciso
do mar, preciso do sol, preciso sorrir.
Preciso
da música e beber qualquer coisa que contenha álcool.
Libertar
meus olhos da tela do computador,
o
meu corpo da sala com ar-condicionado,
a
minha alma da catraca do ponto,
fugir da monotonia, da monotonia, da monotonia…
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