Antes
que a noite caia sobre os nossos ombros,
como
antes noites tão densas nos sufocaram
e
abafaram nossas vozes magras: oremos.
As
dores que cheiravam a rosas queimadas
incensavam
as ventas da pobre democracia
e
leões bíblicos fardados e obedientes: devorava-nos.
Escondidos
feito ratos em becos sujos
sonhávamos
em densas cores a moribunda liberdade
ah
esse monstro que é o fascismo, poderá ser derrotado?: lutemos.
O
horror transforma o homem em fera.
Foi
assim na Bastilha, será assim em todas as revoluções
A
liberdade sem o pão é fera, sem a justiça é terror: devoremo-nos.
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