Anand Borse
Há momentos em que a
razão,
nossa tão sensata
amiga,
cede ao desespero, embriagada, talvez.
Há momentos em que a
dor,
tão necessária para distinguirmos o prazer,
torna-se insuportável, louca, talvez.
Há momentos em que a
humildade,
fiel e necessária
companheira do orgulho,
desce à servilidade, cega, talvez.
Nesses momentos, é necessário
que o homem pare,
leia um bom livro,
leve uma criança aos
braços,
ame uma mulher de
textura leve
ou se desespere eternamente.
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