Não quero amar-te como
amo-me,
quero apenas usar teu
corpo
como ao povo,
penetrar-te como numa tortura;
que amor político!
Quero fazer-te sofrer
e mesmo assim que me
ames,
idolatre-me como uma
bandeira.
Quero morder tua
carne,
embebedar-me em teu
sangue
fazer um banquete com
teu corpo.
Quero adorar teu
corpo, teu sexo, mas odiar-te.
Dizer que te amo ao
ouvido,
e entregar-te a outros
homens
que me paguem em
dólares por ti.
Não te quero beijar,
quero cuspir em tua
boca,
queimar-te com
cigarros.
Quero usar-te,
usar-te como escrava,
usar-te como meio,
eu sou o fim.
Usar-te até que morras
asfixiada.