Por estes dias
a poesia tem
chegado a mim
aos borbotões.
Se durmo,
em sonhos ela
vem.
Se falo,
ela surge.
Se amo,
envolvido com o suor dos corpos ,
ela se
disfarça, e nasce.
Mas nem sempre
foi assim.
Devo
aproveitar a chuva,
que a colheita
seja farta
e os meus
celeiros encham.
Embora às vezes ela me assalte
como um
ladrão,
às vezes,
como aos
solitários,
me falta, qual
amante.
Nenhum comentário:
Postar um comentário