Entre o meu corpo e os meus braços:
o
nada.
Obelisco ao
deus solidão.
O nada,
tão intenso
quanto inexorável
ferindo-me a
alma sem ser remorso
e ao corpo sem
ser lança.
A tua mão,
que em vão
tento alcançar,
guiar-me-ia fora deste labirinto
qual o fio de
Ariadne guiou Teseu.
Mas estás
distante.
E és como a felicidade ,
inalcançável,
ou a justiça,
inatingível.
E o meu corpo
e a minha alma
buscam
alimento nas orgias,
os triúnviros , poesia ,
álcool e sexo ,
para espantar
o fantasma da demência
e o medo de
desistir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário