quinta-feira, 16 de outubro de 2014

POEMA CANSADO


Companheiro,
não te posso dizer:
             Armas às mãos!
Pois nem mesmo tenho
             as armas.

Se canto este canto rouco,
poucos são os que ouvem,
pois nada tenho a oferecer,
a não ser a vontade de lutar.

Companheiro,
como é belo o escuro da noite.
Mas o escuro dos homens
                    é lodo.


Nenhum comentário:

Postar um comentário