Roque Braz
Sonhava em dominar o mar,
ser um grande Capitão,
mas nunca aprendeu a nadar.
Um barco,
azul, vermelho, amarelo.
Um grande mar azul,
a verde vegetação,
pássaros, peixes…
Eram seus sonhos recorrentes.
Viveu mal,
era um burocrata,
especialista na arte de bater o
ponto.
Casou, não por amor
Mas por tradição.
Teve filhos,
não sabe quantos nem seus nomes.
Nunca viajou
a não ser em sonhos enferrujados.
Um dia, para não morrer,
tornou-se pintor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário