Perdi o meu
cabaço
com a minha
mão direita,
viajando
numa estória
do Carlos
Zéfiro.
Minha avó
descobriu meu catecismo
e o jogou
fora,
obrigou-me a
confessar-me
com um padre
que, graças
a deus, – ou ao diabo – não era pedófilo.
Confessei,
por vergonha, que havia cometido
o pecado da
gula,
receitou-me
tantas ave-marias
e outros
tantos padres-nossos.
Imaginou-me,
o cura, a entupir-me
de doces e
guloseimas,
quando na verdade era de bronha.
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