quinta-feira, 8 de novembro de 2018

AMORES

O tempo assume sombras múltiplas.

Na infância tive um cão,
e ele morreu atropelado.

Na adolescência uma namorada,
que me trocou por um menino mais bonito.

Na velhice a solidão,
que não me larga as mãos.

Sem cão, sem namorada, de mãos vazias.

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