O
tempo assume sombras múltiplas.
Na
infância tive um cão,
e
ele morreu atropelado.
Na
adolescência uma namorada,
que
me trocou por um menino mais bonito.
Na
velhice a solidão,
que
não me larga as mãos.
Sem
cão, sem namorada, de mãos vazias.
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