quinta-feira, 21 de junho de 2018

HAVERIA MAIS ENCANTOS?


E se tudo fosse apenas o sorriso de Emília e o bater
leve do vento em nossos corpos?
E as lembranças caminhassem para orgasmos:
rápidos lances da infância,
haveria mais encantos?
Quantos prantos não se formariam tempestades?
Não creio apenas no simples fardo do existir,
mas também no valor da morte:
melhor que a eterna solidão.

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