Viveu na época em que
a Terra era habitada
por homens,
deuses, semideuses e
gigantes.
Cavaleiro andante
e sedento de
aventuras,
nem parecia uma
criatura humana.
O vento era a sua bússola,
o coração, o seu comandante.
Não distinguia entre o bem
ou o mal,
apenas entre o prazer
e a dor,
mas não aquele prazer
de que nos fala
Epicuro.
Um dia seu peito
sentiu
o amor,
e por essas armadilhas
que nos
prega o destino,
o cavaleiro cedeu,
bem certo de que a idade já fazia sentir
seu fardo.
Mas a vida é luta
que só aos poderosos
pode sucumbir.
E ao defender honra e
comida,
a sua lança, em má pontaria,
traspassou o rim da amada...
Eis aí a lenda da
origem do álcool.
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