quinta-feira, 14 de setembro de 2017

DRINQUE


Tenho ao alcance da minha,
a tua solidão.

Por que não te procuro?

Por que vago na noite sem ti?

Na mão, uma cuba libre,
na vitrola, Elis,
na estante, A Ilha,
no meu país vagam
o mesmo medo, a mesma dor,
a mesma mágoa.

O fim é de um romance barato,
de um poema arcaico,
morrer, morrer de amor.

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