Preparo a investida,
e, de falo em punho, ereto,
transmito-te, amiga,
não medo,
mas a esperança do
prazer.
Cidadela faminta
e dominada por
cruel monarca:
a abstinência.
Teu corpo, sem resistências,
oferece-me ofertas e
sorrisos.
Ri a tua boca,
brilham os teus olhos,
teus seios, os mamilos
arrepiados,
saúdam-me.
Teu ventre, negro e
rosa,
oferece-me, qual
cálice,
o néctar da vitória.
Sou o bárbaro
conquistador
a saquear-te prazer e
sons,
e tu, cidadela sitiada,
à espera do libertador.