Entrego a ti, vida,
estes meus últimos momentos
de paixão
e recolho-me qual um
monge
cansado
a seu abrigo.
O amor, esqueci-o
em algum canto escuro
e frio
do coração,
onde a mente já não
vasculha.
O teu corpo, cobri-o
com tuas próprias
vestes.
Aos teus beijos
resisti
resignado,
como quando o
despertar
subjuga o sonho quente
ainda.
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