Comparo-te a uma
fruta.
Amadureces em tua
árvore, viçosa.
Tua polpa (tua carne)
açucarada
faz-me salivar qual
animal
(que somos),
excita meus sentidos.
E, como um vampiro,
meus dentes e minhas
entranhas
anseiam por teu sumo.
Despir tuas roupas,
como a fruta descascar,
e ver
e sentir o frescor de
tua maciez
em minhas mãos.
A língua a sorver teu
açúcar,
a boca a conhecer teu
paladar.
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