segunda-feira, 8 de setembro de 2014

POÉTICA III


Minha poesia cheira
             ao povo brasileiro.

             Cheira
             a suor e a sangue
             de negro, de branco, de índio.

Cheira a fome minha poesia,
             por isso a faço pequena,
             medrosa e rouca,
             como a realidade brasileira.


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