quinta-feira, 16 de julho de 2020

O QUARTO LIVRO



És todo fígado
Dores, gorduras, cancro.

Havia um homem que cultivava barbas
e de suas barbas surgiam livros
de suas mãos intenções que formavam estrelas
e estas se apagavam ao vento assim o círio.

Quanto mais brancas as barbas
Mais de suas estantes nasciam livros do Livro.
Nasciam asas, mas também ilusões que não eram azuis.

Somas dois quadrados pois és o fazendeiro
E de tuas minas escavaras o ouro e a tanzanita.

Darás de comer a quem o Livro folhear
E a espada para enfrentar os Quatros Cavaleiros.

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