Afinal,
para que serve o poema?
Não sacia a sede
nem mata a fome.
Não serve de moeda de
troca
ou de arma para a
guerrilha.
Para que serve a vida
ou o beijo na namorada
de infância?
O poema, nu,
em folha branca, é
prazeroso
E despe-se para os
olhos
de quem o procura.
Rasga o véu dos sonhos
e sedimenta-se em palavras.
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