Quando as bocas se abrem em ventania
E se muda
o hálito do vento
Minhas
mãos passeiam em teus cabelos
Untados
de morte, novo unguento.
E se a
roda gira e quer parar
O homem
cansado de sofrer
Da
madeira da mata que é virgem
Faz a
clava possante do gritar.
Mas o
néctar da flor se sente longe
Como gás
que mata ou aleija
E a dor e
o amor são seus irmãos.
Nos
caminhos floridos e pedregosos
O zumbido
do bicho no ouvido
Não
desperta o caminho para o homem
Que finda
sem ter chegado.