quinta-feira, 12 de setembro de 2019

KOBANE, MEU AMOR!

Sempre me guiei pela justiça,
Mesmo sem saber o que a mesma significava.
Quando criança perguntava ao meu pai:
Por que todos não ganham iguais? Todos.
Não lembro da sua resposta.
Mas o meu olhar é justo, sempre o foi.
A justiça é o Norte, o meu Norte.

Sonhava em lutar na guerra civil espanhola,
E pensava: como nasci atrasado...

Mas hoje vejo Kobane.
Sonho com kobane: eu guerrilheiro pela justiça.

Meu corpo deficiente sonha com Kobane.
Aceitarão soldado já mutilado pela pólio?
Kobane é o meu poema, a minha luta, o meu sonho.

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