Para Rosângela, a Italianinha
Para onde caminhas com
teu corpo branco como a neve?
O que levas em teu
coração e em tuas mãos macias?
Tocar-te é saber que o
prazer existe,
olhar-te é ter visões
que só aos deuses,
aos poetas,
aos loucos ou aos bêbados [1]
ousa-se revelar.
E que se passa em teu coraçãozinho?
Fosse eu um deus e te
destinaria todas as razões
que fazem a
felicidade.
Mas que posso senão
adorar-te,
minha deusa branca?
Que posso senão sentir
a tua pele, sorver os teus beijos,
rir o teu riso, sofrer
com teu sofrimento?
Sou teu escravo,
ordena-me e serei feliz.
[1] Obrigado,
Sebastião Vila Nova.
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