Ao amanhecer,
mal despertando os meus olhos,
vejo ao meu lado, à
cama,
a onça pintada com
presas de marfim
e seu olhar de fera.
Seu nome: Solidão.
Após o café,
indo ao trabalho,
sinal vermelho,
a onça e seu olhar de
fera
implora-me uma moeda.
Seu nome: Injustiça.
À noite, em sonhos ou em vigília,
A onça e seu olhar de
fera
insiste em visitar-me.
Seu nome:
Desesperança.
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