Para Francisco Alves Soares, o Pena Branca
Caminhava
Baco acompanhado de seu amigo Silênio,
o sátiro,
e do poeta Manuel Bandeira.
O carnaval explodia,
sexo, poesia, éter,
mulheres seminuas dançavam
e o homem era feliz.
De repente, criaram a culpa
e, do púlpito de um templo,
Platão e Paulo
assassinam Baco.
Mas o seu Juiz estava para nascer:
Friedrich Nietzsche.