Quatro
cavaleiros habitam meu coração:
Guerra
Peste
Fome
Morte.
Não sei se o fim está próximo
ou se o auge
da vida se anuncia
nestas auroras de ferro.
Mas, quando morrer o corpo,
que seja em sala com espelhos.
Quero arder,
gozar o
momento da vitória final do guerreiro.
Quando morrer o corpo,
que seja em
roupas brancas,
limpas,
que a alma não
sofra
com a sujeira
ainda tão próxima.
Quando por fim
apodrecer o corpo,
e todo prazer
da morte for gozado,
que seja queimado
para que
não haja lembranças
terríveis.